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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Auto-diálogo - Definições reflexivas - Uma avaliação subjetiva e autoestima

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AUTO DIÁLOGO – Definições reflexivas - Uma avaliação subjetiva e  autoestima.
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A mente comanda a condução e controle do ser, mente confusa alma obtusa. Quando descobrimos que o esclarecimento sobre o existir não é solutivo até hoje pela mente, a mente não é capaz de demonstrar a clareza da realidade. Podemos assim, tornarmo-nos fonte de conflitos, indefinições e outros derivados de pensamentos e comportamentos não fundamentados no conhecer das realidades (relações), bio-psico-social – internas e externas, leis da natureza e suas extensões.

O  diálogo interno, reflexão não gerenciada vem resultar faltamente em conflitos, gerando cascatas de desencontros não administráveis, fluindo pensamentos e ações  que colidem frontalmente com nosso modo de ver o mundo, dificultando o internalizar da realidade subjetiva  e conseqüentemente  a objetiva. Há uma citação oferecida pelo pensador Elanklever em “Definições Reflexivas” cita: “Em seus momentos de reflexão, não dialogue com seus inimigos, conserve sua paz”.

Ponderando esta reflexão é realmente um ótimo posicionamento. Vezes criamos inimigos e os mesmos nos trazem o pesadelo fantasioso, todavia um tanto de difícil controle, de nós exige isto constante vigilância e mudanças de hábitos -. Cita Viktor Frankl  “Certa dose de conflito é normal sadia”  Livro - Em busca de sentido. Amor,  respeito e valores não se dão , geralmente oferecem o que sobra. Essas expressões as pessoas recebem por relacionamento e não por ofertas. Principalmente quebrando o elo da autoacusação, “pecados’ gerados por pensamentos e sentimentos distorcidos, não fundamentados, assentados no senso comum um tanto equalizado. Senciente e consciente.

O desconhecer das realidades mais profundas e não gerenciáveis pela mente, leva o ser a formar e tornar base de desequilíbrios diversos à dita racionalidade da mente humana, porque a mente não tem conseguido  sustentar todo o elo e a complexidade que nos liga ao mundo e a nós mesmos. A trilha ao caminho começa em determinado momento da vida.

Vezes mesmo a pessoa deixa o preocupar,  evitando assim  pressão mental emocional, medrando o verter de conflitos maiores,  ou buscando evitar distúrbios relacionadas à conflitos e transferências do mesmo à conflitos físicos emocionais. Buscando evitar a fragmentação de si mesmo. Como citado: a caridade não é doação, é relacionamento não alimente seus inimigos internos, seja mais caridoso consigo mesmo.

Como sabemos, nossa mente orienta a condução da alma “si mesmo”, e como um navio no mar das incertezas, aventa-se então, melhor uma âncora a que ficar ao sabor dos ventos. Esse fluir de dificuldades nas relações existenciais – de si para si, de si para o externo e do externo para si, vezes perturba o equilíbrio do ser, gerando confronto consigo mesmo, gerando auto-agressividade ou, ao externo  ou  mesmo chegando decidir desertar da reflexão integrativa e viver sem alento para isto, a apatia sufoca a tenra visão da realidade, vezes permitindo o desfalecer da busca racional. Jose-Vicente Bonet cita: “Quanto mais indigno se sente uma pessoa, mais difícil se revela modificar sua auto-estima”  Livro: Autoestima – o que é, como se faz.

Assim busca-se lenitivos para suavizar esta indefinição neste caminho. Vezes mesmo contra a intuitiva razão o ser passa ligar em certezas "duvidosas" aceitas e massificadas, como que a si dizendo: eu não estou certo de nada, “ mas se tem muita gente aqui” é porque alguém entendeu  melhor a que eu. O Nobel Georges Shapark cita: Há uma distância entre o que cremos e o que sabemos. Vemos hoje norma dizer: Eu acho, eu acho isto, acho aquilo !! O que é eu acho? Como cita o penador: Eu acho é a certeza de nada - Elanklever 

Sendo assim, a pessoa se liga a crenças diversas, religiões, doutrinas, filosofias como que se dizendo novamente: neste circulo estou seguro, basta eu acreditar e me convencer, mesmo com inexatidão de raciocínio. "Se houver uma vontade, haverá um caminho" - Witness Lee.

Vezes desfragmentando, inabilitando ainda mais, por aceitar realidades impostas, sobrepostas e sufocando o fluir da identidade, conseqüente enfatuamento, passividade, medo do pensar e vezes autodesestima. Telhard Chardin cita em seu Livro – Fenômeno Humano “O homem continua a procurar”. Ou “Fé é fuga para a realização – Elanklever”, o famoso buscar-me-eis.

Importante é caminhar, seguir, buscar.  O Universo comprovadamente é um conjunto de Leis, e sua leitura é matemática. O próprio físico que muitos dizem ser ateu cita em seu livro:   O físicoStephen Hawkingque expressa: se nós descobrirmos uma teoria completa será o triunfo definitivo da razão humana - pois então nós deveremos conhecer a mente de Deus".  L. - Uma breve história do tempo.

O Nobel de Física Georges Charpak (1989) cita em seu livro Sejam Sábios tornem-se profetas – "Tanto a religião ou a ciência precisam voltarem a serem filosóficas" L. Amigos da sabedoria” pg.197. Vamos caminhar, buscar, avaliar e não sermos dominados pelo medo insano, mas, pela prudência.

Durckheim em seu livro - Em busca do Mestre interior – pág. 124, 125 cita: O caminho não é trilhado pelo ser humano, mas o próprio caminho penetra nele um dia,  manter-se em movimento é uma responsabilidade”.

Complementando este escrito, deixo aqui as inspiradas palavras do pensador: “A escrita grita, ecoa, no silêncio voa, velocidade da luz” – Elanklever. “ 

"Fé, é a coragem de correr, correr para frente mesmo no escuro da noite, o coração pulsa, o futuro chega”. (Definições reflexivas).

ARRUDA, Elvio Antunes de

08.2017

websete@gmail.com