ORLAS PRATEADAS
Elvio A. de Arruda
Elanklever
.
Que belo encanto,
Que arrebata o sentir.
Pelo artista sol.
A nuvem rendada
Com bordas matizadas,
Cravadas de diamantes
a brilhar.
Belas orladuras
prata -douradas.
Na tela celeste aplicada,
habilmente decoradas.
Nuvens no céu flutuando, navegando
Disformes formas,
Fora da norma!
Envolvidas pela imensidão.
Em minha alma apreciei.
Lá, cravada de luzentes diamantes
A brilhar.
Não há como não se extasiar,
Lá, sol, água, nuvem ar,
Na bonança da alma,
Sobraram em mim,
Inestantes
palavras .
Lá ficaram,
Presente mostrado,
Alguém não teve o olhar
Eu confesso que vi.
Lá naquela tarde.
Com bordas prateadas,
O sol brindou,
Minha alma rendou.
Nos giros da terá se foi.
Sim juro que vi!